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Pecado

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Graça, Paz e Alegria!


Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web - 09/03/2006.



Hoje, vamos pensar um pouco sobre o que é pecado e o que temos ao fugirmos dele.

Introdução

Deus criou o ser humano a sua imagem e semelhança, dando a este uma vida muito abençoada e próspera. Deus dá liberdade e autoridade para o homem e para a mulher de administrarem a sua criação. (Gn 1.26, lembrando sempre que a Bíblia coloca em questão de hierarquia: homem/mulher - demais criação).

Homem e a mulher não estão satisfeitos com o que já alcançaram diante da autorização de Deus e transgridem os limites estabelecidos por Ele (Gn. 3.1-6).

O pecado acaba se caracterizando por uma desobediência à vontade de Deus. Só conhecemos o que é vontade de Deus quando conhecemos a Sua Palavra. Só saberemos quando estamos errados/as quando deixarmos essa Palavra ser vida em nossa vida. Temos que deixar, também, o Espírito Santo nos convencer do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Deixar que ele mesmo sonde nos nossos corações, nos livrando de faltas que nos são ocultas (Sl 19.12).

Pecado e sua Natureza

A criação é boa. Tudo o que Deus fez, Ele viu que era bom (Gn 1). Mas, por que os defeitos de uma pessoa sobressaem às virtudes? O Pecado. Por causa dele, nós que somos falhos, vemos mais rapidamente as falhas dos outros. Mas todo o ser criado tem sua característica boa. Hoje vemos como que um espelho; logo veremos face a face (1 Co 13.12).

Precisamos abandonar essa prática e voltar ao desígnio de Deus (Mc. 1.14-15).

A incredulidade e a desobediência à vontade de Deus desviou o ser humano para a ausência delE. O ser humano, não crendo no amor e misericórdia de Deus, tornou-se ganancioso, rebelde, desobediente, mentiroso, idólatra, inimigo de si mesmo… Isto aparece como consequência de sua incredulidade.

A mensagem pregada por João Batista e por Jesus, é a do arrependimento: “arrependei-vos e crede no evangelho”. Jesus convida o ser humano para uma íntima reconciliação com Deus.

Consequências do Pecado

O pecado separa o homem da Imagem e da semelhança de Deus (Gn 18.17-33).

O pecado arrasta o ser humano para uma vida em total desarmonia com o Criador (Dt 24.16).

A mais dolorosa consequência do pecado é a morte, ou seja, o distanciamento total de Deus (Jo 8.24).

O ser humano criado a Imagem e semelhança do seu Criador, pode escolher entre o bem e o mal. Entre o pecar e o não pecar. Mas isso quando está buscando essa natureza (a Mente de Cristo – Ef 4.12-14), uma vez que a natureza do ser humano tende naturalmente para o pecado (Rm). A escolha pelo pecado nos leva para a morte e para a ausência de Deus, uma vez que não há comunhão entre luz e trevas (2 Co 6.14).

Fugir do Pecado nos proporciona: Is 1.18

Novo Nascimento (Jo 3 – Jesus com Nicodemos)

O pecado passa a não ter mais domínio sobre a pessoa que acolhe o Senhorio de Deus em sua vida (regenerada), “Porque todo o que é nascido de Deus Vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”. (1 Jo. 5.4).

Novo Nascimento ou Regeneração é, portanto, a transformação que Deus opera no ser humano quando, pelo Espírito Santo, regenera-o totalmente, modificando o seu centro de referência (Rm).

Mas, e se pecarmos? 1 Jo 2.1 e 2.




Justificação pela fé

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web - 02/03/2006.


Sem dúvida alguma, o livro de Romanos é o que melhor esclarece a questão da justificação. Foi nas páginas deste inspirado livro da Bíblia que Martinho Lutero encontrou resposta para o seu desespero em alcançar a graça de Deus. E foi lendo o capítulo 1º, v. 17, que Lutero descobriu que o ser humano é justificado pela fé. Também foi ouvindo o comentário de Martinho Lutero a cerca da carta aos Romanos que Wesley sentiu o seu coração aquecido, e ali ele percebeu que estava sendo justificado pela fé em Jesus Cristo.

A peregrinação espiritual de Martinho Lutero, e também de João Wesley, fora essencialmente à busca de um Deus que lhes fosse gracioso. Pois, principalmente Lutero, percebeu que não era possível fazer boas obras suficientes para agradar ou satisfazer a justiça do austero juiz, Deus. Mas ele descobriu na doutrina da justificação pela fé a essência das Boas Novas de Deus. Não seria necessário que ele, o monge Martinho Lutero, pela mortificação de seu corpo, pelas horas infindas se confessando, pela quantidade de rezas feitas, satisfizesse a justiça de Deus. Bastava confiar a sua vida nas mãos de Cristo, cujo sacrifício já era suficiente para satisfazer o pecado do mundo inteiro. Sua justificação seria por meio da sua fé em Cristo e não naquilo que ele (Lutero) pudesse fazer (Revista Em Marcha, 1992, p. 38).

2 Benefícios da Justificação:

Paz com Deus e consigo mesmo:
Tanto Wesley como Martinho Lutero viviam atormentados com a ideia do juízo e da justiça de Deus por causa dos seus pecados. Martinho Lutero chegou a ponto de, a todo o momento, confessar-se ao padre. E, findando uma confissão, se ele se lembrasse de mais algum pecado, no mesmo instante voltava e se confessava novamente. Até o monge que o ouvia, irritando-se com tantas sucessivas confissões, mandar-lhe cometer algum pecado de verdade, como matar sua mãe, cometer adultério etc..

A justificação produz paz em nosso coração, e esta paz é completa. Ela produz paz com Deus, pois sabemos que através de Jesus ele nos perdoou os pecados. Também produz paz conosco, pois sabemos que podemos confiar nessa graça manifesta em Jesus Cristo. Não mais precisamos estar a todo tempo fazendo penitências e sacrifícios, pois a justiça de Deus se revela em perdoar os nossos pecados, isto é, os pecados daqueles que se arrependem.


Confiança e Alegria:
Lutero, de tanto sacrifício em busca da justificação, chega a ponto de dizer que não ama a Deus. Wesley, após voltar de uma campanha evangelística, diz que fora evangelizar os índios, mas quem poderia convertê-lo? Ambos eram teólogos, conhecedores das Escrituras, mas não tinham alegria nem confiança em Deus. Sempre estavam sentindo um peso, algo que lhes atormentava a alma, o coração. Até o momento que se depararam com a revelação da Escritura e compreenderam o verdadeiro sentido da justificação pela fé. Tanto Wesley, como Lutero, sentiram o coração transbordar de alegria e confiança, pois compreenderam a verdadeira face e justiça de Deus, que é salvar o pecador.

E como temos vivido? Experimentando a paz e a alegria em nossa caminhada cristã ou ainda falta algo? Medite nisso hoje! Espero que você já siga em paz e alegria e que possa manifestar isso para outras pessoas. Mas se ainda não segue assim, hoje é o dia da mudança. Confie e o Espírito Santo dará a você a convicção e o entendimento da Justificação.

Vida de santidade

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web - 01/03/2006

Será que é importante viver uma vida de santidade?

Se algo é importante, ocupa o nosso pensamento, o nosso falar... Não é mesmo?

Temos pensado sobre santidade? Temos falado sobre? Ouvimos???

Parece que o mais importante em nossos dias é ter sucesso, alcançar bênçãos, ter liderança capaz do que ter uma vida de santidade!

Quantos sermões você ouviu sobre santidade? Quantos livros já viu? Normalmente encontramos entre os mais escritos e vendidos livros do tipo de “auto-ajuda”, querendo mostrar a forma como alcançar uma bênção ou algo da parte de Deus! E a questão do arrependimento e da santidade vai ficando cada vez mais de lado. Falamos, lemos e ouvimos muito sobre sucesso e bênçãos, mas muito pouco sobre santidade.

Isso não anula a importância desse assunto (e mais que um assunto, uma realidade de vida). O que precisamos é rever nossos conceitos e quais são os assuntos importantes, e mais: como levar o Evangelho!

Você começa a pregação do Evangelho falando sobre arrependimento e santidade ou sobre o que você pode alcançar de Deus? Creio que normalmente falando do que se alcança... Mas devemos tomar cuidado! O centro de nossa mensagem deve ser o arrependimento e a santificação. Sem santificação, não podemos encontrar o Senhor (Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor - Hebreus 12.14).

Claro que falar das bênçãos serve como testemunho e devemos falar! Mas o problema é que hoje esse é o centro da nossa pregação! E o centro da nossa pregação deve ser santidade, arrependimento... Disso já decorre uma grande bênção: a salvação, já que arrependidos, aceitamos o que Jesus fez na cruz, e passamos a viver de acordo com a vontade do Senhor, em Santidade, guiados pelo Espírito Santo. Depois disso, outras bênçãos vão sendo acrescentadas. Por isso, podemos e devemos falar das bênçãos! Mas isso não pode ser o centro da nossa pregação. Devemos falar principalmente de arrependimento e santidade.

E como falar do Evangelho quando nossa vida não segue o padrão de Santidade requerido por Deus? Não há legitimidade em nosso testemunho se não vivermos aquilo que pregamos! (Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus - Mateus 5.14-16).

Viver em santidade é viver de forma contrária a vontade de Satanás! É viver de acordo com a vontade de Deus! Disso já decorrem muitas bênçãos! Isso não implica que se não recebermos bênçãos a olhos vistos que não somos abençoados. O Evangelho que é pregado hoje fala muito sobre imediatismos, quando Deus age no tempo Dele (que é diferente do nosso). Fala em sucessos, quando o Senhor Jesus teve que ir para a cruz para alcançarmos a vida! Temos o sucesso sim! O que precisamos é rever nossos conceitos de vida cristã...

É muito importante viver em santidade. Mas precisamos demonstrar essa importância. Vamos fazer isso?

Dar frutos

segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web - 28/02/2006

“Eu sou a videira, e o meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, Ele corta; e todo o que dá fruto, limpa, para que produza mais fruto ainda.” - João 15.1-2


Segundo o texto de João, nós, como cristãos, somos partes frutíferas de uma árvore, onde a parte de ligação entre nós e as raízes é o próprio Cristo. É Ele quem nos sustenta para darmos frutos. Se não estivermos ligados, não teremos força, alimento, nenhuma condição de ver os frutos crescendo. Nós devemos apenas nos preocupar em ser parte integrante dessa árvore, pois quem dará a força para o fruto será o próprio Senhor.

Podemos até imaginar que devemos fazer as coisas boas e o Senhor agirá a partir de nós. Mas não é assim! Ser apenas uma boa pessoa nos coloca na condição que estava o Jovem Rico (Lucas 18.18-23), que cumpria todas as observâncias da Lei. Na Parábola do Bom Samaritano (Lucas 10.25-37), vemos um sacerdote e um levita (cumpridores da Lei) passando de largo diante de alguém com necessidades...

Além de fazermos as coisas boas para nossa própria vida (cuidar da nossa salvação, tomando cuidado com as coisas erradas, isto é, deixando de fato o Espírito Santo dirigir o nosso viver), devemos fazer algo mais. Diante dessa direção do Espírito, devemos deixar os frutos fluírem em nossa vida, frutos que brotem para a vida eterna, permitindo que outras pessoas possam ouvir o chamado do Espírito. Se, como ramos dessa árvore, nós atrapalharmos o Espírito, seremos cortados! Se não atrapalharmos e dermos testemunho para que o Espírito possa agir, seremos podados para que possamos dar mais fruto ainda!

Boas atitudes só, não são o fim de tudo. Precisamos nos preocupar com todos, salvos ou não. Com os salvos, para que não venhamos a ser pedra de tropeço para que alguém se perca e para os não salvos, para que venham a se converter, sem contar com também não sermos pedra de tropeço para estes! Ser pedra de tropeço é atrapalhar a ação do Espírito Santo.

Que o Senhor nos capacite para tal. Busquemos força Nele para agirmos diferentemente dos valores do mundo, que tenta colocar os sonhos e as aspirações humanas em primeiro lugar, na tentativa de deixar muito claro apenas a importância do ser humano. Na verdade, sem a ação do Senhor, estamos bem complicados!

Santidade

segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web - 23/02/2006

Vamos pensar um pouco sobre o que é Santidade e como podemos viver essa vida de santidade de acordo com a vontade do Senhor. Seguem alguns pontos para pensarmos sobre o assunto:

A Santificação não é ou não corresponde a ideia popular: “Santo é alguém que vive só na Igreja; ou aquele que abandona tudo para viver num mosteiro e passar a vida toda em contemplação, retiro, meditação, longe do mundo, da sociedade, das pessoas”. “Um grupo santo não é aquele que se afasta de outras pessoas que não são, por esse grupo, consideradas santas” (foi isso que Jesus fez?).

A Santificação Bíblica exige do/a cristão/ã que, enquanto ele/ela viver neste mundo, possa cumprir o seu papel de amar, servir e cuidar do seu próximo; testemunhar em todo tempo o Evangelho de Jesus.

Ser santo significa ser separado do reino das trevas para o Reino da Luz.

Só alcançamos a Santificação quando Nascemos de Novo, isto é, quando deixamos que a nossa natureza pecaminosa seja deixada para traz e quando deixamos o Senhor agir em nosso viver. Quando buscamos agradar a Deus, abandonando a prática do pecado. Quando nascemos, temos uma natureza pecaminosa; quando Nascemos de Novo, deixamos isso para traz ou, pelo menos, lutamos por isso.

Isso implica em um processo em nossa vida. Ninguém dorme pecador e acorda santo, pelo menos do ponto de vista de nossas atitudes diárias. Não podemos deixar que esse processo fique estacionado. Nem devemos queimar etapas. Crescer na medida certa e dentro da vontade do Pai!

O Que é Santificação?

Cremos que é uma extensão natural, uma continuidade obrigatória da experiência da Salvação. Não podemos dizer: tive uma experiência com Deus e não mudar de vida – Gênesis 32.22-32.

É na experiência da Santificação que somos transformados/as dia após dia. Mas temos que estar desejando isso, deixando o próprio Senhor efetuar isso (1 Ts 5.23-24).

Ser Santo é ser separado para a obra de Deus. Deus é Santo e é por isso que exige que todos nós sejamos santos (1Ts 4.7; Lv 11.44-45).

A Santificação não é conhecer uma série de preceitos, mas é praticar a vontade de Deus (Sl 50; Mq 6.6-8).

A Santificação é um processo decorrente e consequente do arrependimento, no qual através da fé, temos a convicção dada pelo Espírito Santo, de que somos filhos/as de Deus. (Rm 8.16)

O Cristão deve andar em Santidade com Deus, e em plena harmonia com os propósitos do Criador.

A vida Santificada mostra o fruto do Espírito Santo – Gálatas 5.16-26.

Vale a pena meditar: como tenho vivido em relação à Santidade? Como tenho demonstrado isso em minha vida?

Somos um corpo

segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web - 22/02/2006

Romanos 12

1 ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
3 Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
4 Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,
5 Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.
6 De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
7 Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;
8 Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.
9 O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.
10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
11 Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;
12 Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração;
13 Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;
14 Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.
15 Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram;
16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos;
17 A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens.
18 Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.
19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.
20 Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.
21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.

O verdadeiro cristão não é alienado, nem permanece indiferente diante das inúmeras situações do meio em que vive. Também não se sente melhor que os outros, mas procura sempre servir, juntamente com todos, na divulgação das boas novas do Reino.

Ser participante do Reino é ser amigo, companheiro, solidário. No Reino de Deus não há lugar para inimizades, nem falta de companheirismo. Aquele que se encontra com Cristo e com Sua mensagem de amor, inicia uma nova vida. E, nesta nova vida, testemunhamos a Cristo e praticamos a mordomia cristã. Neste cuidado com a obra de Deus, todos devem estar unidos em prol do mesmo ideal – Servir a Deus e ao próximo.

É interessante a figura que Paulo utiliza para falar da Igreja de Jesus Cristo – um corpo. Isto significa que, quando estamos em Cristo, passamos a fazer parte de um organismo vivo, já não é mais a nossa vontade, o nosso eu que determina todas as coisas, mas a Palavra de Deus e aquilo que é melhor para todo o corpo, isto é, a Igreja.

Como todo corpo, a igreja possui vários membros, cada um com uma característica própria. Isto quer dizer que a nossa individualidade é mantida, mas as nossas funções e atitudes devem sempre estar voltadas ao bom funcionamento do corpo. Ser participante de um corpo traz-nos muitos benefícios e responsabilidades:

1. não estamos sozinhos, temos com quem dividir as tristezas e alegrias da caminhada;

2. passamos a depender uns dos outros. Temos irmãos e irmãs que nos completam naquilo que precisamos. O corpo nos ensina que não somos autosuficientes;

3. o corpo não pode ser dividido por diferenças ou divergências em seu ponto de unidade, que é Cristo – o Cabeça. Sua vida e mensagem são nossas diretrizes;

4. tudo que fizermos deve fazer bem ao corpo todo. As nossas atitudes passam a ter dimensão coletiva.

Aliança

segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web - 14/02/2006

Eclesiastes 5.1-7

1 GUARDA o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal.
2 Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; assim sejam poucas as tuas palavras.
3 Porque, da muita ocupação vêm os sonhos, e a voz do tolo da multidão das palavras.
4 Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o.
5 Melhor é que não votes do que votares e não cumprires.
6 Não consintas que a tua boca faça pecar a tua carne, nem digas diante do anjo que foi erro; por que razão se iraria Deus contra a tua voz, e destruiria a obra das tuas mãos?
7 Porque, como na multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas palavras; mas tu teme a Deus.


Hebreus 8

1 ORA, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade,
2 Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.
3 Porque todo o sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; por isso era necessário que este também tivesse alguma coisa que oferecer.
4 Ora, se ele estivesse na terra, nem tão pouco sacerdote seria, havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei,
5 Os quais servem de exemplo e sombra das coisas celestiais, como Moisés divinamente foi avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou.
6 Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas.
7 Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda.
8 Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança,
9 Não segundo a aliança que fiz com seus pais No dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito;Como não permaneceram naquela minha aliança,Eu para eles não atentei, diz o Senhor.
10 Porque esta é a aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo;
11 E não ensinará cada um a seu próximo, Nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos me conhecerão, Desde o menor deles até ao maior.
12 Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.
13 Dizendo Nova aliança, envelheceu a primeira. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar.

Começo esta meditação perguntando: o que é uma aliança?

A nossa representação humana passa por um anel, de ouro, com um ponto inicial ligado a um ponto final, sem aparência dessa ligação. Algo interligado, que precisa de limpezas, mas que simboliza um acordo, uma união.

Deus realizou com o povo muitas alianças: a Criação (todo o jardim ... só não aquela árvore ... ), com Noé, com Abraão (de ti nascerá uma grande nação), com Isaque, Jacó, José, Moisés ... Saul...

A aliança feita com o Sangue do Senhor Jesus é a última e definitiva aliança de Deus para com a humanidade. Esta é a chance do ser humano de voltar para Deus.

Somos chamados por Deus a essa questão da Aliança, do Pacto. Precisamos lembrar sempre que o Senhor Deus já fez, em Jesus, a Sua aliança conosco. E nos espera de braços abertos. Precisamos apenas aceitar essa aliança Única e Suficiente para nossa salvação.

Temos ainda que tomar cuidado com votos que venhamos a assumir ou que já assumimos diante do Senhor. Precisamos cumpri-los. Não importa o teu voto, a tua aliança, é preciso levar a cabo. Se mais evangelismo, se mais busca por santificação, se leitura completa da Bíblia, se..., se..., se...

Aliança. Envolve, pelo menos, duas pessoas. Cumpra a sua parte pois o Senhor já está cumprindo, a cada manhã, a Dele, renovando as Suas misericórdias sobre nós. Olhe para Deus e busque agradá-lO. Em todo tempo.

Eu e minha casa serviremos ao Senhor!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web - 09/02/2006

Josué 24.14-24

14 Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi ao Senhor.
15 Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
16 Então respondeu o povo, e disse: Nunca nos aconteça que deixemos ao Senhor para servirmos a outros deuses;
17 Porque o Senhor é o nosso Deus; ele é o que nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão, e o que tem feito estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos guardou por todo o caminho que andamos, e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos.
18 E o Senhor expulsou de diante de nós a todos esses povos, até ao amorreu, morador da terra; também nós serviremos ao Senhor, porquanto é nosso Deus.
19 Então Josué disse ao povo: Não podereis servir ao Senhor, porquanto é Deus santo, é Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados.
20 Se deixardes ao Senhor, e servirdes a deuses estranhos, então ele se tornará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito o bem.
21 Então disse o povo a Josué: Não, antes ao Senhor serviremos.
22 E Josué disse ao povo: Sois testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes ao Senhor, para o servir. E disseram: Somos testemunhas.
23 Deitai, pois, agora, fora aos deuses estranhos que há no meio de vós, e inclinai o vosso coração ao Senhor Deus de Israel.
24 E disse o povo a Josué: Serviremos ao Senhor nosso Deus, e obedeceremos à sua voz.


Esse texto é amplamente conhecido. No final do livro de Josué, é um momento em que ele está chamando o povo a uma renovação da aliança, mostrando a importância disso na caminhada.

Ele traz essa necessidade de renovação de aliança porque depois da conquista de Jericó, depois de ver a ação de Deus de maneira sobrenatural, tanto na caminhada no deserto como na tomada de Jericó, o povo havia deixado de lado a busca da vontade do Senhor. Era necessário trazer à memória o que o Senhor havia feito e mostrar que valia a pena servi-Lo. Além de trazer à memória para mostrar que valia a pena, era importante fazer com que o povo entendesse a necessidade de se decidir a isso!

Entendo que isso acontece a cada dia. Depois da solução de um problema em nossa vida, depois de buscarmos com muito fervor o Senhor buscando essa solução, muitas vezes ou nós ou pessoas que conhecemos, qualquer um, pode acabar por se desanimar em sua busca do Senhor. Depois que temos a resposta, muitas vezes nos acomodamos e até deixamos de lado a vontade do Senhor. Buscamos ao Senhor e Ele manifesta Sua fidelidade, mas nós, ao termos a resposta, corremos o risco de mostrar o quanto estamos longe da noção de fidelidade...

Por isso, entendo que devemos constantemente trazer à memória que vale a pena servir ao Senhor! Precisamos lembrar daquilo que Ele fez em nossa vida, na vida de pessoas próximas e notar que não é só pra buscarmos quando precisarmos especificamente para a solução de algo, mas em todo o tempo!

Vale a pena buscar ao Senhor. Vale a pena fazer Sua vontade.

Espero que você entenda assim também! E que como Josué, eu e tantas outras pessoas, você possa dizer com a convicção de vale a pena: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. E se ainda há alguém próximo a você que não serve ao Senhor, que você possa ter forças e discernimento para mostrar que vale a pena!

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