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Pecado

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Graça, Paz e Alegria!


Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web - 09/03/2006.



Hoje, vamos pensar um pouco sobre o que é pecado e o que temos ao fugirmos dele.

Introdução

Deus criou o ser humano a sua imagem e semelhança, dando a este uma vida muito abençoada e próspera. Deus dá liberdade e autoridade para o homem e para a mulher de administrarem a sua criação. (Gn 1.26, lembrando sempre que a Bíblia coloca em questão de hierarquia: homem/mulher - demais criação).

Homem e a mulher não estão satisfeitos com o que já alcançaram diante da autorização de Deus e transgridem os limites estabelecidos por Ele (Gn. 3.1-6).

O pecado acaba se caracterizando por uma desobediência à vontade de Deus. Só conhecemos o que é vontade de Deus quando conhecemos a Sua Palavra. Só saberemos quando estamos errados/as quando deixarmos essa Palavra ser vida em nossa vida. Temos que deixar, também, o Espírito Santo nos convencer do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Deixar que ele mesmo sonde nos nossos corações, nos livrando de faltas que nos são ocultas (Sl 19.12).

Pecado e sua Natureza

A criação é boa. Tudo o que Deus fez, Ele viu que era bom (Gn 1). Mas, por que os defeitos de uma pessoa sobressaem às virtudes? O Pecado. Por causa dele, nós que somos falhos, vemos mais rapidamente as falhas dos outros. Mas todo o ser criado tem sua característica boa. Hoje vemos como que um espelho; logo veremos face a face (1 Co 13.12).

Precisamos abandonar essa prática e voltar ao desígnio de Deus (Mc. 1.14-15).

A incredulidade e a desobediência à vontade de Deus desviou o ser humano para a ausência delE. O ser humano, não crendo no amor e misericórdia de Deus, tornou-se ganancioso, rebelde, desobediente, mentiroso, idólatra, inimigo de si mesmo… Isto aparece como consequência de sua incredulidade.

A mensagem pregada por João Batista e por Jesus, é a do arrependimento: “arrependei-vos e crede no evangelho”. Jesus convida o ser humano para uma íntima reconciliação com Deus.

Consequências do Pecado

O pecado separa o homem da Imagem e da semelhança de Deus (Gn 18.17-33).

O pecado arrasta o ser humano para uma vida em total desarmonia com o Criador (Dt 24.16).

A mais dolorosa consequência do pecado é a morte, ou seja, o distanciamento total de Deus (Jo 8.24).

O ser humano criado a Imagem e semelhança do seu Criador, pode escolher entre o bem e o mal. Entre o pecar e o não pecar. Mas isso quando está buscando essa natureza (a Mente de Cristo – Ef 4.12-14), uma vez que a natureza do ser humano tende naturalmente para o pecado (Rm). A escolha pelo pecado nos leva para a morte e para a ausência de Deus, uma vez que não há comunhão entre luz e trevas (2 Co 6.14).

Fugir do Pecado nos proporciona: Is 1.18

Novo Nascimento (Jo 3 – Jesus com Nicodemos)

O pecado passa a não ter mais domínio sobre a pessoa que acolhe o Senhorio de Deus em sua vida (regenerada), “Porque todo o que é nascido de Deus Vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”. (1 Jo. 5.4).

Novo Nascimento ou Regeneração é, portanto, a transformação que Deus opera no ser humano quando, pelo Espírito Santo, regenera-o totalmente, modificando o seu centro de referência (Rm).

Mas, e se pecarmos? 1 Jo 2.1 e 2.




Justificação pela fé

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web - 02/03/2006.


Sem dúvida alguma, o livro de Romanos é o que melhor esclarece a questão da justificação. Foi nas páginas deste inspirado livro da Bíblia que Martinho Lutero encontrou resposta para o seu desespero em alcançar a graça de Deus. E foi lendo o capítulo 1º, v. 17, que Lutero descobriu que o ser humano é justificado pela fé. Também foi ouvindo o comentário de Martinho Lutero a cerca da carta aos Romanos que Wesley sentiu o seu coração aquecido, e ali ele percebeu que estava sendo justificado pela fé em Jesus Cristo.

A peregrinação espiritual de Martinho Lutero, e também de João Wesley, fora essencialmente à busca de um Deus que lhes fosse gracioso. Pois, principalmente Lutero, percebeu que não era possível fazer boas obras suficientes para agradar ou satisfazer a justiça do austero juiz, Deus. Mas ele descobriu na doutrina da justificação pela fé a essência das Boas Novas de Deus. Não seria necessário que ele, o monge Martinho Lutero, pela mortificação de seu corpo, pelas horas infindas se confessando, pela quantidade de rezas feitas, satisfizesse a justiça de Deus. Bastava confiar a sua vida nas mãos de Cristo, cujo sacrifício já era suficiente para satisfazer o pecado do mundo inteiro. Sua justificação seria por meio da sua fé em Cristo e não naquilo que ele (Lutero) pudesse fazer (Revista Em Marcha, 1992, p. 38).

2 Benefícios da Justificação:

Paz com Deus e consigo mesmo:
Tanto Wesley como Martinho Lutero viviam atormentados com a ideia do juízo e da justiça de Deus por causa dos seus pecados. Martinho Lutero chegou a ponto de, a todo o momento, confessar-se ao padre. E, findando uma confissão, se ele se lembrasse de mais algum pecado, no mesmo instante voltava e se confessava novamente. Até o monge que o ouvia, irritando-se com tantas sucessivas confissões, mandar-lhe cometer algum pecado de verdade, como matar sua mãe, cometer adultério etc..

A justificação produz paz em nosso coração, e esta paz é completa. Ela produz paz com Deus, pois sabemos que através de Jesus ele nos perdoou os pecados. Também produz paz conosco, pois sabemos que podemos confiar nessa graça manifesta em Jesus Cristo. Não mais precisamos estar a todo tempo fazendo penitências e sacrifícios, pois a justiça de Deus se revela em perdoar os nossos pecados, isto é, os pecados daqueles que se arrependem.


Confiança e Alegria:
Lutero, de tanto sacrifício em busca da justificação, chega a ponto de dizer que não ama a Deus. Wesley, após voltar de uma campanha evangelística, diz que fora evangelizar os índios, mas quem poderia convertê-lo? Ambos eram teólogos, conhecedores das Escrituras, mas não tinham alegria nem confiança em Deus. Sempre estavam sentindo um peso, algo que lhes atormentava a alma, o coração. Até o momento que se depararam com a revelação da Escritura e compreenderam o verdadeiro sentido da justificação pela fé. Tanto Wesley, como Lutero, sentiram o coração transbordar de alegria e confiança, pois compreenderam a verdadeira face e justiça de Deus, que é salvar o pecador.

E como temos vivido? Experimentando a paz e a alegria em nossa caminhada cristã ou ainda falta algo? Medite nisso hoje! Espero que você já siga em paz e alegria e que possa manifestar isso para outras pessoas. Mas se ainda não segue assim, hoje é o dia da mudança. Confie e o Espírito Santo dará a você a convicção e o entendimento da Justificação.

Vida de santidade

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web - 01/03/2006

Será que é importante viver uma vida de santidade?

Se algo é importante, ocupa o nosso pensamento, o nosso falar... Não é mesmo?

Temos pensado sobre santidade? Temos falado sobre? Ouvimos???

Parece que o mais importante em nossos dias é ter sucesso, alcançar bênçãos, ter liderança capaz do que ter uma vida de santidade!

Quantos sermões você ouviu sobre santidade? Quantos livros já viu? Normalmente encontramos entre os mais escritos e vendidos livros do tipo de “auto-ajuda”, querendo mostrar a forma como alcançar uma bênção ou algo da parte de Deus! E a questão do arrependimento e da santidade vai ficando cada vez mais de lado. Falamos, lemos e ouvimos muito sobre sucesso e bênçãos, mas muito pouco sobre santidade.

Isso não anula a importância desse assunto (e mais que um assunto, uma realidade de vida). O que precisamos é rever nossos conceitos e quais são os assuntos importantes, e mais: como levar o Evangelho!

Você começa a pregação do Evangelho falando sobre arrependimento e santidade ou sobre o que você pode alcançar de Deus? Creio que normalmente falando do que se alcança... Mas devemos tomar cuidado! O centro de nossa mensagem deve ser o arrependimento e a santificação. Sem santificação, não podemos encontrar o Senhor (Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor - Hebreus 12.14).

Claro que falar das bênçãos serve como testemunho e devemos falar! Mas o problema é que hoje esse é o centro da nossa pregação! E o centro da nossa pregação deve ser santidade, arrependimento... Disso já decorre uma grande bênção: a salvação, já que arrependidos, aceitamos o que Jesus fez na cruz, e passamos a viver de acordo com a vontade do Senhor, em Santidade, guiados pelo Espírito Santo. Depois disso, outras bênçãos vão sendo acrescentadas. Por isso, podemos e devemos falar das bênçãos! Mas isso não pode ser o centro da nossa pregação. Devemos falar principalmente de arrependimento e santidade.

E como falar do Evangelho quando nossa vida não segue o padrão de Santidade requerido por Deus? Não há legitimidade em nosso testemunho se não vivermos aquilo que pregamos! (Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus - Mateus 5.14-16).

Viver em santidade é viver de forma contrária a vontade de Satanás! É viver de acordo com a vontade de Deus! Disso já decorrem muitas bênçãos! Isso não implica que se não recebermos bênçãos a olhos vistos que não somos abençoados. O Evangelho que é pregado hoje fala muito sobre imediatismos, quando Deus age no tempo Dele (que é diferente do nosso). Fala em sucessos, quando o Senhor Jesus teve que ir para a cruz para alcançarmos a vida! Temos o sucesso sim! O que precisamos é rever nossos conceitos de vida cristã...

É muito importante viver em santidade. Mas precisamos demonstrar essa importância. Vamos fazer isso?

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