Furioso, o jovem indagou:
O sábio respondeu:
Do jornal - Does God Exist? (Deus Existe?) July/Aug 96, pp. 22-23 http://www.doesgodexist.org
O Salmo 23, além de apontar o Messias, ele é tipicamente um Salmo de Reconhecimento. Ele está inserido num grupo de 3 Salmos que parecem formar um grupo só (22, 23 e 24). O 22 "O Salvador que sofre"; O 23 "Pastor vivo"; O 24 "Soberano exaltado".
Acredito que a parte essencial do Salmo 23 está no versículo 1, que fala sobre quem é o Senhor e o que será de mim diante da realidade de quem é o Senhor. A seqüência do salmo mostra como será a realidade da minha vida se eu aceitar a verdade de quem é o Senhor:
“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.”
Diante desse quadro, podemos fazer algumas perguntas a esse primeiro versículo e buscar respostas no próprio salmo, na seqüência dele, em outros textos Bíblicos ou ainda em outras ajudas para entender alguma parte específica. Essa última parte requer a sua participação, ao menos pensando sobre o assunto. E, claro, compartilhar com o grupo através de seus comentários as suas observações e seus pensamentos.
Com isso, passemos para as perguntas:
1ª pergunta: Tem faltado alguma coisa em minha vida?
A resposta é sua, mas acho que vale a pena ler a seqüência do texto antes de responder a essa pergunta.
2ª pergunta: O que o texto deixa claro sobre o cuidado do Senhor?
- faz repousar em pastos verdejantes: não faltará provisão e descanso.
- leva-me às águas de descanso: não faltará paz.
- refrigera minha alma: não faltará refrigério, caso desanime ou fracasse.
- guia-me pelas veredas da justiça: não faltará orientação;
- Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum: não faltará coragem na dificuldade.
- a tua vara e o teu cajado me consolam: não faltará consolo.
- Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos: não faltará proteção, preservação e honra.
- unges minha cabeça com óleo: não faltará alegria e unção.
- o meu cálice transborda: não faltará plenitude de bênção.
- bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida: não faltará graça divina nesta vida.
- habitarei na casa do Senhor por longos dias: não faltará o lar celestial quando o tempo aqui acabar.
Parece que nossas necessidades são, de fato, supridas. Mas vale a pena perguntar:
3ª pergunta: Por quem? O texto responde que pelo Senhor, que é nosso pastor.
4ª pergunta: O que é ser pastor? Davi, o provável autor desse salmo, era pastor e algumas situações em sua vida mostram como deve agir um pastor – 1 Samuel 17.34-36. Outros textos sobre o que é ser pastor: Gênesis 49.24; Salmo 80.1; Isaías 40.11; Ezequiel 34.23; Ezequiel 37.24; Zacarias 13.7; 1 Pedro 2.25; 1 Pedro 5.4 – ver ainda Salmo 77.20.
5ª pergunta: Se o Senhor é pastor, o que nós somos? Ovelhas!
6ª pergunta: O que é ser ovelha? Obedecer ao comando do pastor, receber alimento e cuidado...
Agora podemos voltar e responder a primeira pergunta: o nosso pastor, que faz tudo por nós enquanto ovelhas, nos sustenta com e em tudo. Mas, ainda falta alguma coisa?
Mesmo que falte aos olhos humanos, a provisão de Deus na hora certa não nos deixa sentir falta de nada! Ainda que tenhamos que passar pelo vale da sobra da morte, ainda que humanamente pareça faltar algo, o cuidado do Senhor nos dará coragem e paz para enfrentar.
Assim, parece que o texto ficaria melhor se estivesse traduzido da seguinte forma (inclusive observando o texto original, em Hebraico):
O Senhor é o meu pastor; de nada sinto falta.
Ainda que falte, o Senhor supre a falta a tal ponto que não sentimos falta de nada.
Não faltarão problemas - mas sobrará provisão
Não faltarão dificuldades - mas sobrará cuidado
Não faltarão inquietações - mas sobrará paz
Logo, de fato, se o Senhor é o meu pastor, NADA me faltará, porque Ele vai suprir, mesmo na falta, e eu não sentirei falta de nada!
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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A mensagem abaixo é de autoria desconhecida (se você conhece o autor, entre em contato!) e faz parte das meditações enviadas pelo Portal Evangélico Compartilhando Na Web (02/02/2007):
Era uma vez um rei que, apesar de ser muito rico, era triste, pois não conseguia aumentar o seu tesouro.
Ele estava sempre de mal humor e isto causava enormes problemas a todos, pois seus decretos, rudes e injustos, massacravam o povo com exigências descabidas.
Por fim, o rei acabou entrando em depressão. Seus médicos lhe disseram que a única cura para a sua doença era a alegria. O monarca, então, ofereceu um excelente prêmio a quem pudesse lhe trazer a alegria de volta.
Muitos tentaram, mas ninguém conseguiu arrancar um só sorriso da cara do rei. Nada conseguia alegrá-lo. Nem os músicos, nem o bobo da corte, nem as dançarinas, nem os lançadores de enigmas, nem os mímicos, nem os encantadores.
Os amigos do rei resolveram consultar um grande sábio que vivia ali. Ele lhes disse que se o rei vestisse a camisa do homem mais feliz daquele reino, a alegria voltaria ao seu coração. Iniciou-se, então, uma intensa investigação, para se descobrir quem era o homem mais feliz de todos.
Para surpresa dos investigadores, o homem mais feliz daquele reino morava longe do luxuoso palácio do rei, num casebre muito simples. Ele, sua mulher e seus filhos trabalhavam de sol a sol no cabo da enxada para conseguir se manter, mas, sempre unidos, passavam o dia rindo e cantando.
Os investigadores contaram-lhe o problema que os havia trazido ali e pediram-lhe que ele lhes desse uma de suas camisas, para que a alegria pudesse voltar ao coração do rei. Só então compreenderam porque aquele homem trabalhava na lavoura de peito nú, ele não tinha nenhuma camisa.
Um dos investigadores, espantado, perguntou-lhes como conseguiam ser tão felizes tendo tão pouco, ao contrário do rei, que tinha tanto, mas era infeliz: - Somos felizes porque o reino de Deus está em nossos corações, respondeu-lhe o homem.
Não há ninguém maior que o Senhor. Ainda que alguém pareça ter força e poder entre nós, o Senhor é maior!
O Salmista deixa claro que até mesmo o rei precisa buscar ao Senhor. Se alguém que parece ter poder e facilidades em algumas coisas na vida (e complicações em outras, é verdade) como um rei precisa buscar ao Senhor e ter Dele uma resposta, isso mostra que todos nós devemos nos submeter ao cuidado e auxílio do Senhor. E o rei que busca ao Senhor, Dele obtém a resposta! Isso quer dizer para nós que se buscarmos, teremos resposta!!!
E não há quem se levante contra aquele que segue ao Senhor e tenha vitória. Pode até parecer durante um tempo que teve vitória, mas os dias mostrarão o quanto a pessoa agiu errado indo contra aquele que serve ao Senhor.
Exatamente porque quando estamos debaixo da vontade do Senhor é Ele quem age! Nós podemos nos colocar em ação, até vai parecer que somos nós que fizemos aos olhos das outras pessoas, mas quem está agindo é o Senhor. E quando Ele age, nós podemos aguardar e louvar o Seu nome, porque Ele fará o melhor! Creia! Não há intento que prospere contra aquele que faz as coisas de acordo com a vontade do Senhor. Ainda que as pessoas façam mal e até pensem ter conseguido realizar algo ruim, o Senhor mudará a história em bênção (como, por exemplo, foi com José - Gênesis 37-50). E a nós, só nos resta aguardar o agir do Senhor e estarmos atentos para o momento em que Ele quiser nos usar para agir através de nós. Depois, devemos anunciar os feitos do Senhor e louvar Seu nome por Sua atuação.
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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Forte abraço.
Em Cristo,
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1 E DEPOIS destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma.
2 E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar,
3 Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Deus.
4 E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel.
5 Da tribo de Judá, havia doze mil assinalados; da tribo de Rúbem, doze mil assinalados; da tribo de Gade, doze mil assinalados;
6 Da tribo de Aser, doze mil assinalados; da tribo de Naftali, doze mil assinalados; da tribo de Manassés, doze mil assinalados;
7 Da tribo de Simeão, doze mil assinalados; da tribo de Levi, doze mil assinalados; da tribo de Issacar, doze mil assinalados;
8 Da tribo de Zebulom, doze mil assinalados; da tribo de José, doze mil assinalados; da tribo de Benjamim, doze mil assinalados.
O texto revela a marcação dos 144.000. Um texto amplamente discutido por ramos diferentes do cristianismo e até fora dele.
O que esse texto quer dizer? Para mim, ele diz tudo nele mesmo, sem necessidade de dúvidas, até porque a sequência do texto (sobre a qual escreveremos em outra oportunidade) acaba com qualquer possibilidade de outro entendimento.
Entendo, particularmente, que ele fala sobre a "marcação" especificamente de Judeus mesmo! Fala abertamente que os "marcados" são das 12 tribos citadas. Logo, não entram aqui crentes que por acaso entrem pelo período da Grande Tribulação, a não ser que sejam descendentes das Tribos de Israel citadas no texto. Lembrando sempre que quando, no capítulo 4, João sobe ao céu, já encontra os tronos ocupados, indicando que já houve o arrebatamento, quer dizer, que os salvos até antes do início da Grande Tribulação estão por lá, aguardando a sequência da história. Até porque, entrar pela Tribulação é experimentar a IRA do Senhor e os salvos não são destinados a isso (1 Tessalonicenses 5.9 - já o primeiro período de 3 anos e meio tem manifestação da IRA, manifestação que aumenta no correr do segundo período da Grande Tribulação - lendo 2 Tessalonicenses 2.1-6, vemos que o Dia do Senhor só virá depois que o Anti-Cristo se manifestar, o que se dá no segundo período de 3 anos e meio, no momento que até os judeus notam que ele não é tão bom assim - Marcos 13.14 - muitos acabam se confundindo por misturar os dois eventos - arrebatamento e Dia do Senhor, quando na verdade, são eventos distintos!).
Os crentes que não estão em ordem com o Senhor e que entram no período da Grande Tribulação e durante esse período se acertam com o Senhor estão relatados em outro texto que escreveremos em outra oportunidade.
Assim, o texto de hoje, entendo, relata que os Judeus das Tribos citadas serão marcados para resistirem, pois quando um grupo de Judeus já estiver prestes a sucumbir ao intento do Anti-Cristo, acontece a Volta de Jesus para dar continuidade aos acontecimentos relatados na visão de João no Apocalipse, para iniciar o Reinado milenar, também assunto de outra meditação.
Como a numerologia, ou melhor, a cabala judaica, nem sempre foi usada apenas por questões supersticiosas, mas também para indicar liguagem figurada, o número 144.000 revela o seguinte: 12 são as tribos. 3 X 4 = 12: 3 - Trindade, ligado ao Senhor; 4 - tempo de provação, ligado ao ser humano; logo, 12 ou 7 (3 + 4) indicam a unidade entre o que é divino e o que é humano. De cada Tribo, são 12.000. O número 1.000 que multiplica cada tribo para dar o total de "marcados", é um número que também tem um simbolismo no mundo judaico, que dá origem ao cristianismo: significa o exagero, muito numeroso, o que não pode ser contado. Logo, o texto quer dizer que os Judeus das 12 tribos citadas serão "marcados" e protegidos durante a Tribulção, mas que o número dos que são "marcados" não pode ser contado. Pode ser exatamente 144.000 como pode ser outro número. É uma grande multidão!
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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